domingo, 5 de julho de 2009

O inevitável.

Particularmente, eu não tenho medo da morte. Em relação à esse assunto, acho que o que eu tenho é curiosidade. O medo de morrer não refere-se ao simples fato de bater as botas ou abotoar o paletó, mas sim no que você realizou antes de esticar as canelas. Não creio que eu vá para o céu viver sobre nuvens de cereja ou em campos de morango para sempre, nem que eu vá para o inferno arder em chamas durante toda a eternidade. Não acredito em purgatório, nem em reino de Osíris, ou o que queiram imaginar, muito menos em reencarnação. Na minha opinião, a morte é uma parte da vida, apesar da contradição. Embora eu não acredite em nada disso, sinto como se o mundo não acabasse para as pessoas depois de morrerem. Ninguém deve temer os mortos, pois creio que eles devem ter mais medo da gente do que nós deles. Não dou asas à ciência, nem à religião, mas sim ao que eu escrevo em minha mente e, no fundo, todos são assim independente de seguirem ou não uma religião. Para concluir, sigo uma frase que ouvi há cerca de cinco anos atrás e nunca mais esqueci: "Medo da morte? Ah, não. Pra quê? Quando eu morrer já estarei morto mesmo...".

Mariany.

1 gotinha(s) de chuva:

Tadeu disse...

adorei o texto, cia primeiro lugar :(