sexta-feira, 28 de agosto de 2009

E quando rolar aquela crise com os pais...

Reflita! É muito normal que nós, no auge da adolescência querermos chegar depois da meia noite, comer um pudim inteiro, comprar aquela T-shirt Colcci, ou dormir pra sempre na casa de amigos por achar que a vida deles com os pais é bem mais divertida.Eu não quero bancar o terapeuta, aliás, acho que nem tenho maturidade para tanto, mas diante de mais uma reflexão maluca diária, pude perceber o quanto os meus pais e o de qualquer outro adolescente birrento procura, é o nosso bem-estar, meio clichê, mas é a pura verdade.
Se você parar pra pensar, quantas dores de barriga foram evitadas, quantas brigas, seqüestros, contato com drogas, crise com amigos e o risco de ficar sem mesada também foram evitadas, graças aos limites superprotetores dos nossos pais.Eles nos amam, acima de tudo.
Eu sei o quanto é difícil conviver com as diferenças, TPMs (para as garotas, claro), brincadeiras sem graça (para os garotos), e aquela preguiçazinha da mãe depois do trabalho são coisas absolutamente normais, que irritam naturalmente.Porém se não deixarmos as coisas fúteis e que podem ser digeridas sem parecer espinha de peixe facilmente de lado, as coisas fluem de uma forma totalmente prazerosa e isso também se conquista através de atos muito simples, um bom-dia matinal, a ajuda nas tarefas domésticas feitas com carinho (que é muuuuuuito difícil ser feita com amor quando feita durante muito tempo e rotineiramente) e até conversar francamente sobre o que não está legal em casa pode ajudar a aproximar você dos seus pais.
Afinal, se pensar com precisão, você nasce, cresce e eles cuidam e protegem você, quando eles envelhecem, a obrigação passa a ser sua, em retribuição ao amor e a dedicação dados a você a vida inteira.
Portanto, antes de mandar seu pai ou sua mãe pra *&!$%@#, pense no quanto eles te amam, e nos salgadinhos, bolachas, iogurtes e chocolates dados a você a cada vinda do mercado, mesmo sem ter pedido.Eles fazem isso, pelo único e imenso amor que sentem por você!


Cássio.

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